A cultura do milho safrinha é fundamental para a economia. Afinal, trata-se de um produto que viabiliza a renda dos agricultores ao longo do ano e que hoje se tornou um importante commodity para o mercado brasileiro.
Sua produção tem crescido muito nos últimos anos, principalmente devido ao aumento da demanda interna e externa. Isso porque o grão é utilizado para produzir diferentes produtos, desde ração para animais até biocombustíveis.
Mas afinal, como o milho safrinha se caracteriza? Por que ele é tão importante para a economia do setor agro? Qual sua época ideal de cultivo? Confira todos os detalhes neste artigo!
O que é o milho safrinha?
Milho safrinha é o nome popular do milho de segunda safra. Como o próprio nome sugere, trata-se do grão que é plantado após a safra principal.
Por se tratar de uma plantação de sequeiro (realizada em solo seco), seu plantio era tratado como de alto risco. Inclusive, o termo “safrinha” faz alusão à menor produtividade em relação à primeira safra.
Entretanto, essa visão mudou muito com o passar das décadas. Na medida em que a tecnologia avançou no campo e algumas culturas se mostraram mais vantajosas para a safra inicial, o produto se tornou vantajoso em termos econômicos.
Para você ter ideia, o milho safrinha passou a ocupar uma maior área plantada do que o milho da primeira safra no Brasil desde as colheitas de 2011 e 2012.
Qual a sua importância no cenário econômico brasileiro?
O milho safrinha teve um grande incremento na agricultura brasileira a partir dos anos 80, de acordo com a Embrapa. Isso se deve, em especial, à necessidade de uso do produto nas propriedades rurais.
Além disso, na época, o agro teve frustrações com as culturas do trigo e do girassol. Até então, elas eram as únicas viáveis para semeadura no período de outono/inverno.
No período, a perspectiva de vender milho longe dos intervalos de maior oferta também era vantajosa. Juntos, esses fatores fizeram os produtores apostarem no milho safrinha, que teve sucesso no Paraná e depois se espalhou em todo o país.
Somado a esse movimento, desde a década de 90 a soja se tornou uma cultura mais rentável para o verão. Ao ser priorizada na safra principal, ela fez com que cada vez mais agricultores transferissem o cultivo do milho para a safrinha.
Por conta dessas tendências, começaram a surgir novas tecnologias e técnicas para potencializar esse modelo de cultivo.
Atualmente, o milho safrinha é semeado logo após a colheita da cultura de verão. Assim, os riscos de menor disponibilidade de água são minimizados. Também houve um desenvolvimento de sementes híbridas, mais resistentes à seca e às características do solo.
Junto de tecnologias de ponta, que monitoram as condições climáticas e as ações de manejo em tempo real, hoje esse produto tem excelentes padrões de produtividade.
Segundo os últimos levantamentos da Conab, que recentemente foram divulgados pelo UOL, a safrinha deve atingir 87,4 milhões de toneladas, em um aumento de 44%.
Trata-se da maior colheita da série histórica da segunda safra. Ou seja, além da importância do milho safrinha para a manutenção e desempenho econômico das propriedades rurais, já podemos tratá-lo no mercado atual como um verdadeiro “safrão”.
Qual a melhor época para o cultivo do milho safrinha?
Enquanto o plantio de milho na primeira safra geralmente é feito entre março e abril no Norte e no Nordeste, o milho safrinha é cultivado entre fevereiro e junho.
Já as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste cultivam a primeira safra entre setembro e novembro. Por sua vez, a segunda safra costuma ir de janeiro a abril. Contudo, esses períodos podem variar.
Como qualquer cultura, esse produto pode ser plantado em diferentes épocas. Tudo depende da região e das condições climáticas locais. Em geral, ele é cultivado logo após a colheita da soja.
Também vale ressaltar que o cultivo do milho safrinha pode ser afetado por diversos fatores, como o clima e as condições de solo. Por isso, é fundamental realizar uma análise das condições locais antes de definir a época de plantio.
Lembre-se que, além de prezar pelas variedades indicadas para a região em que você deseja plantar, a tecnologia é essencial para ter uma safra mais produtiva.
Muito além dos sistemas de monitoramento da lavoura e dos implementos usados no campo, também é essencial investir em boas soluções de cargas. Afinal, é isso que garante a eficiência que você precisa para comercializar os produtos com total viabilidade e segurança.
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