A produtividade no campo demanda uma série de investimentos, mas os recursos nem sempre estão disponíveis antes de as atividades na lavoura gerarem lucros. Por isso, o Plano Safra 22/23 existe para driblar essa dificuldade, garantindo crédito especial aos agricultores.
Portanto, seja na aquisição de insumos, na modernização dos equipamentos ou nos cuidados com a propriedade, ter uma produção bem-sucedida pode ser uma tarefa desafiadora se não houver dinheiro antecipado para viabilizar os resultados.
Mas, a boa notícia é que os pequenos e médios produtores podem ter acesso a diversas linhas de financiamento com condições benéficas, que variam de acordo com suas metas e condições de pagamento. Entenda neste artigo como funciona o Plano Safra 22/23.
O que é o Plano Safra 22/23?
O Plano Safra é um programa que foi instituído em 2003 pelo Governo Federal. Assim, seu objetivo é fomentar a produção rural no Brasil por meio de linhas de crédito. Portanto, trata-se do maior incentivo financeiro do setor em todo o país.
Todos os anos, o poder público destina verbas para custeios nas propriedades agrícolas. O objetivo é garantir recursos para que os pequenos e médios produtores consigam manter-se e aumentar sua profissionalização, sempre por meio de bases sustentáveis.
O programa reúne diversas políticas, que têm montantes de crédito liberados todos os anos. A vigência acompanha o calendário das safras agrícolas brasileiras, tendo seu início no dia 1º de julho e término no mês de junho do ano seguinte.
Para o Plano Safra 22/23, o Governo Federal disponibilizou o montante de R$ 340,88 bilhões, destinado às suas diferentes modalidades de crédito rural. Nos próximos itens, entenda melhor a importância do benefício e os principais recursos liberados para o atual período.
Como ele auxilia o agricultor?
Como todo produtor sabe, o trabalho no campo está entre as atividades econômicas mais sujeitas a riscos. Afinal, fatores como o clima, sanções do mercado, volatilidade de moedas internacionais e outros motivos afetam a lucratividade do setor.
Além de todas as incertezas envolvidas, os trabalhadores do segmento agropecuário ainda precisam investir em diferentes frentes para que consigam garantir uma safra com bom rendimento e que tenha a qualidade pretendida.
Diante desses desafios, o Plano Safra 22/23 existe para agregar mais segurança financeira. Como citamos, os produtores interessados têm diversas linhas de crédito à sua disposição. Basta ater-se às suas exigências e optar pelo crédito mais adequado ao seu perfil.
Cada programa que faz parte do benefício possui subdivisões próprias, com taxas de juros e exigências específicas. Para saber mais, basta clicar aqui e acessar a página do Plano Safra no portal do Governo Federal.
Atualizações do Plano Safra 22/23
Conforme citamos, o Governo ofereceu R$ 340,88 bilhões para o Plano Safra 22/23. Para você ter ideia, isso representa um aumento de 36% em relação aos valores do ano anterior.
As linhas rurais são distribuídas em diferentes programas. Entre os principais, está o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ao todo, seu aporte será de R$ 53,61 bilhões. E, os juros variam de 5% a 6%, dependendo da linha escolhida.
Além disso, outro benefício do Plano Safra que merece destaque é o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Para o período atual, liberaram R$ 43,75 bilhões. Por sua vez, os juros cobrados são de 8% ao ano.
Assim, somando o restante dos recursos aos demais perfis de produtores, ainda há cerca de R$ 243,4 bilhões que podem ser financiados, com juros de 12% ou até mesmo com taxas livres.
Independente da modalidade escolhida, lembre-se que as linhas de crédito por meio do Plano Safra 22/23 são subdivididas em duas categorias principais: crédito de custeio e crédito de investimento.
No primeiro caso, os recursos devem ser destinados às despesas comuns do cliclo de produção. Isso vale tanto para as lavouras periódicas, quanto para as permanentes, entressafras e na extração de produtos vegetais cultivados ou espontâneos.
Por sua vez, o segundo tipo de linha é direcionado à compra de bens que geraram retorno de longo prazo. Assim, esse caso engloba desde a aquisição de animais para criação ou reprodução, até investimentos em benfeitorias, veículos, equipamentos, entre outros semelhantes.
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