Como ocorre em qualquer tipo de plantio, as doenças na cultura da soja exigem muita atenção dos agricultores. Afinal, conhecê-las e dominar suas práticas de combate é fundamental para evitar perdas significativas na lavoura.
Desde 2020, o Brasil assumiu a liderança como o maior produtor de soja do planeta. Ou seja, prezar pela integridade do cultivo não diz respeito apenas aos rendimentos dos produtores, mas também ao desempenho do mercado nacional.
Mas afinal, quais são as principais doenças na cultura da soja? Como reconhecer a sua incidência nas plantas? Quais os melhores meios para minimizar seus impactos negativos? Descubra a seguir.
Quais são as principais doenças na cultura da soja?
Conhecer as doenças na cultura da soja mais recorrentes e saber como identificar suas características é o primeiro passo para evitar infestações e promover um controle adequado na sua propriedade. Então, veja quais são elas:
Ferrugem asiática
Considerada a principal patologia da soja, é provocada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento. Os principais sintomas são pontos escuros nas plantas e protuberância na parte inferior das folhas.
Todo o processo de infecção pode variar, principalmente de acordo com a quantidade de água disponível sobre as folhas. Entre as principais consequências está a diminuição do tamanho e da qualidade do grão, que é agravada quanto mais precoce for a desfolha.
Mancha alvo
Presente em quase todo o Brasil, o fungo causador da mancha alvo pode contaminar diversas cultivares e é capaz de sobreviver em restos de plantio ou em sementes infectadas. Normalmente, ele é favorecido pelo aumento da umidade relativa do local.
Assim, a manifestação ocorre como lesões pontuais de cor amarronzada e halo amarelado, que evoluem para manchas maiores, circulares e com pontos escuros no centro. Sua principal consequência é a desfolha grave em lavouras suscetíveis.
Oídio
Apesar de ser mais comum no começo da floração, o Oídio está entre as doenças na cultura da soja capazes de surgir em qualquer fase de desenvolvimento. Trata-se de um fungo que se desenvolve em temperaturas amenas e com baixa umidade do ar.
O principal sintoma é o surgimento de uma camada fina e esbranquiçada que cobre a planta. Normalmente, as folhas têm sua coloração alterada para um castanho acinzentado. Em casos mais severos, pode ocorrer o ressecamento e a queda prematura das folhas.
Antracnose
Por fim, a antracnose se caracteriza por manchas pretas nas nervuras das hastes, vagens e folhas. Normalmente, as vagens infectadas têm sua cor escurecida e ficam retorcidas. Também pode ocorrer sua queda ou a decomposição das sementes.
Em geral, a ocorrência atinge áreas com precipitação e temperaturas elevadas. O problema ocorre nas fases iniciais de formação das vagens. Além disso, as sementes com deficiência nutricional são mais propensas à infecção.
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Como minimizar seus impactos?
Além dos exemplos citados acima, há mais de 40 doenças na cultura da soja. Seus impactos envolvem perdas de 10% a 20% na produtividade das safras. Os dados foram publicados pela Climate Field.
Grande parte dos patógenos da soja se transmitem por meio de sementes com contaminação. Por isso, prezar por materiais propagativos sadios ou realizar o seu tratamento químico é o primeiro passo para evitar a disseminação de doenças.
Somado a esse cuidado, está a priorização das técnicas de manejo adequadas. Isso porque, trata-se de uma ação que evita que as diferentes patologias desenvolvam mecanismos de resistência às tecnologias atuais de tratamento.
Essa é uma medida que envolve uma série de boas práticas, desde a definição da melhor época de semeadura, até o encurtamento do ciclo, a rotação de defensivos, a otimização do manuseio, e assim por diante.
Além dos fatores citados, a eliminação das doenças na cultura da soja envolve o domínio e a integração de diferentes práticas de cultivo, o que inclui o equilíbrio na adubação, o controle de daninhas, a implementação dos tratamentos adequados à cultura, e assim por diante.
Ao conhecer os agentes de patologias, as características da sua região de cultivo e as táticas de controle adequadas à sua realidade, é possível evitar os danos ou minimizá-los. Por isso, é fundamental manter-se bem informado sobre o tema.
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